Serviço gratuito
Violação de direitos de idosos, crianças e pessoas com deficiência são casos mais frequentes atendidos no Disque 156
23/08/2021 | 09:00 | 1520
A maior parte das denúncias de violação de direitos que chega ao Disque 156, serviço gratuito mantido pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuc) é de situações envolvendo os idosos, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência. No primeiro semestre deste ano, foram recebidas e protocoladas mais de 100 ligações, sendo 57 denúncias foram formalizadas.
As ligações passam por uma equipe de triagem para formalização ou definição de denúncias e, logo após, são despachadas aos serviços socioassistenciais do município para, in-loco, no prazo de 24 horas ou 48 horas, fazer os devidos procedimentos e medidas solicitadas no ato do encaminhamento. O coordenador do serviço, Lizandro Lopes, disse que a maior parte das denúncias foi de violações dos direitos dos idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência.
“O Disque 156 funciona de segunda à sexta, das 8h às 17h, como um canal para receber as ligações, onde o usuário não precisa identificar-se. Ele é exclusivo para as pessoas que se sintam violadas em seus direitos. Mas, também, de escuta, apoio e empatia, pois a nossa maior missão é assegurar o direito de vítimas à vida, à liberdade e à dignidade humana, sem distinção de cor, raça e etnia”, afirmou.
A Sedhuc também atua em parceria com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), através de um novo sistema integrado, que formalizou, também no primeiro semestre deste ano, 800 denúncias e mais de 3.000 casos de violações de Direitos Humanos na Capital. “A busca pelo combate à violação dos direitos na nossa cidade visam à melhoria das políticas públicas na igualdade de ações e medidas, na qualificação e valorização de atuações – e esse é um momento que não podemos parar”, concluiu.
Por meio do Disque 156 é possível denunciar qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes, pessoas idosas, com deficiência, publico LGBT, pessoas em situação de rua, mulheres, entre outros públicos. O serviço é gratuito e o denunciante não precisa se identificar.
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Texto: Max Oliveira
Edição: Katiana Ramos
Fotografia: Arquivo/SECOM -
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