Prevenção
Vigilância Ambiental alerta para combate à proliferação do Aedes aegypti
06/02/2021 | 09:00 | 3570
O verão chegou e com ele os riscos de proliferação do Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por meio da Divisão de Vigilância Ambiental, alerta a população para redobrar os cuidados e a atenção para evitar que utensílios domésticos jogados ao relento acumulem água e se tornem depósito para o mosquito.
O chefe de Vigilância Ambiental Nilton Guedes diz que afirma que todos os anos a Secretaria redobra as campanhas e orientações à população neste período. “O lixo depositário é propício para a reprodução do mosquito, que além da dengue, também é transmissor do Zika, Chikungunya e outras doenças graves. O Aedes aegypti precisa de pequena proporção de água para se reproduzir”,destaca o diretor.
Devido a pandemia, a Divisão de Vigilância Ambiental não está realizando visitas domiciliares. O trabalho tem se intensificado nos cemitérios, sucatas, borracharias, onde sempre são acumulados pneus velhos. “Mas estamos trabalhando para que a população não relaxeno combate à dengue, realizando um trabalho frequente, através do telefone, tirando dúvidas, dando orientações e recebendo denúncias”, diz Nilton Guedes.
O mosquito Aeds aegypti precisa de pequena proporção de água parada para se reproduzir. No verão, estação de condições climáticas adversas, de calor intenso e chuvas temporárias, é um quadro favorável a sua reprodução. Por isso, a necessidade de uma maior vigilância e controle no ambiente domiciliar, jardins, caixas d’água,terrenos abandonadose outros locais.
“Neste momento, com a limitação de alguns de nossos serviços, a população precisa ajudar com ações individuais: limpando seus quintais, organizando o lixo e tendo atenção para tudo que possa acumular água e ser criadouro para o Aedes”, diz Nilton Guedes.
Ele chama a atenção de moradores de residenciais dizendo que os cuidados não limitam-se a quem mora em casas. Dentro dos apartamentos também existem lugares que podem acumular água e se tornarem criadouros, a exemplo dos potes de água para animais, jarros em varandas, reservatórios de água para pássaros, áreas de serviços (atrás da máquina de lavar roupa), aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas.
Os cuidados devem ser dobrados para as áreas comuns dos condomínios residenciais. Podem ser focos: piscinas e hidromassagem sem cobertura, churrasqueiras, play, floreiras, lava pés de piscinas, bromélias em jardins, instalações de salão de festas, banheiros e copa.
Denúncias–A população deve ficar atenta e denunciar localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, através dos telefones 0800.282.7959 ou 3214.5718. Também podem denunciar através do email:coessmsjp@gmail.com
Terrenos abandonados – Nos casos de terrenos abandonados, as denúncias devem ser encaminhadas à Emlur (Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana), por meio do telefone: 0800-083-2425
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Texto: Fátima Sousa
Edição: Katiana Ramos
Fotografia: Arquivo/SECOM -
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