O AnimaCentro deste domingo (1°) em João Pessoa mais uma vez trouxe uma programação diversificada para agradar aos mais variados públicos. Teatro infantil, música eletrônica, Jackson do Pandeiro, além de muito contato com a natureza foram as opções para quem procurava diversão tanto para os adultos quanto para crianças. O projeto AnimaCentro é totalmente gratuito e promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A programação teve início às 16h na Praça da Independência, onde o público infantil se divertiu com a apresentação da peça ‘A Batalha da vírgula contra o ponto final’, da Companhia de Teatro do Prato. O espetáculo conta a história de Rubinha, uma menina que escreve uma redação escolar e coloca o ponto final na sua história. A vírgula, por sua vez, aparece sempre dizendo que a história é linda e não deve ser terminada naquele momento. É quando surge o ponto parágrafo, a interrogação e as reticências para juntas lutarem para que a história de Rubinha e das outras crianças não termine.

Apesar de ainda não saber ler nem escrever, o pequeno David Vieira, de três anos, ficou atento a toda a movimentação do espetáculo. Para a mãe, a turismóloga Karina Vieira, uma ótima pedida para quem quer fugir de ambientes fechados como os shoppings e ter acesso a cultura de qualidade e de forma gratuita. “Eu tento vir o máximo que posso, acho maravilhoso. Uma forma diferente de entretenimento para toda a família. O teatro é muito importante para a formação das crianças e ainda mais oferecido assim, ao ar livre, é ótimo”, elogia.

Já no Parque da Lagoa foi encenado o espetáculo “O Sapo que queria ser cantor”. A peça é da Companhia Mangai de Atividades Culturais e é uma livre adaptação da fábula infantil “Sapo Cantor”. A peça conta a história de Tião, um velho morador que reside na lagoa do Paó. Um dia um frei chamado Damião pediu que os sapos da lagoa parassem de falar até que o padre conseguisse celebrar a missa. Foi quando o sapo “Tião” desaprendeu a cantar. Os amigos do sapo, uma capivara e uma sereia, tentam ajudá-lo a voltar a cantar. Tião tinha um grande ídolo da música, Jackson do Pandeiro, que este ano está sendo homenageado pelo seu centenário.

Embora a peça seja destinada ao público infantil, a dona de casa Fátima Ferraz adorou relembrar as canções de Jackson do Pandeiro que compõem o espetáculo. “Venho quase todos os domingos para a Lagoa, mas é a primeira vez que paro para assistir um espetáculo e estou gostando muito”, relatou.

Para quem prefere uma interação maior com a natureza, a pedida do domingo foi o Novo Parque da Bica, no bairro do Roger, que trouxe na sua programação os personagens da Disney para alegrar a criançada. Foi o caso da consultora Tereza Ribeiro, que foi acompanhada de mais nove pessoas realizar um piquenique no local. “Estou com meu pai, irmã, neta e sobrinhos. É a primeira vez que venho e é muito bom ter um espaço assim, onde as crianças podem brincar livremente”.

Já Renata Conceição do Nascimento traz a filha Emily, de sete anos, praticamente toda semana e não troca o passeio por nada. “Melhorou muito depois da reforma. Então, agora, venho sempre”.

Na programação do dia ainda teve o Centro Cultural Casa da Pólvora, que abriu o calendário do mês de setembro do Pólvora Cultural com shows dos DJs Kevin Luke e Flávio Álvares – Luke + Álvarez, o que levou o público adulto a dançar bastante.

O espaço vem se tornando referência e atraindo um público fiel a cada semana. “É a terceira vez que venho. O local é lindo, cheio de gente bonita e é muito bacana ver a população ocupando seus espaços públicos e, principalmente, com acesso à cultura”, defendeu a estudante Lorene Sousa.