Com a chegada das chuvas

SMS orienta sobre cuidados com armazenamento de água para evitar desenvolvimento do Aedes aegypti

11/02/2019 | 11:54 | 1334

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Nos últimos dias João Pessoa recebeu uma grande quantidade de chuvas, causando acúmulo de águas em toda a cidade, que combinado com as altas temperaturas desta época do ano criam um ambiente propício para a reprodução do mosquito causador de doenças como a dengue, a zika, a chikungunya e até a febre amarela, o Aedes aegypti.

“O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de chuva para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos, por isso é extremamente importante que as pessoas fiquem atentas aos locais propícios para a criação do mosquito”, alerta o Gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses da SMS, Nilton Guedes.

Latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras precisam de atenção especial já que acumulam água com facilidade e ofertam um ambiente propício ao Aedes.

Dentro dos apartamentos também existem lugares que podem acumular água e se tornar criadouros, como potes de água para animais, floreiras em varandas, reservatório de água para pássaros, dependência de empregada pouco utilizada (pia e vasos sanitários), área de serviço (atrás da máquina de lavar roupa), aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas. Nas áreas comuns dos condomínios residenciais podem ser focos: piscinas e hidromassagem sem cobertura, churrasqueiras, play, floreiras, lava-pés de piscinas, bromélias em jardins, instalações de salão de festas, banheiros e copa.

“É importante que as pessoas procurem averiguar em suas residências, locais de trabalho e de lazer tudo o que, por ventura, possa acumular água, seja um saco plástico, um descartável e tantos outros pontos que podem juntar água e virar foco do mosquito. Também é importantíssimo verificar as calhas ou qualquer depósito em cima das casas que possa acumular água”, orienta o gerente da Vigilância Ambiental e Zoonoses.

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Participação Popular – Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio dos telefones 0800-282-7959 ou 3214-5718. Os usuários também podem fazer a denúncia através do email coessmsjp@gmail.com

Sintomas – Os sintomas do zika vírus são de febre baixa ou ausência de febre, manchas pelo corpo, dores nas articulações, edemas (inchaço) nas articulações, principalmente mãos, e coceira um ou dois dias após início dos primeiros sintomas. Ainda pode aparecer vermelhidão nos olhos, sem coceira ou ardor.

Com relação à dengue, os sintomas são febre, dores musculares por todo o corpo e sensação de prostração. Na chikungunya há febre alta (geralmente maior que 38ºC), dores e edemas nas articulações.

Atendimento – Quem apresentar os sintomas de uma das doenças deve procurar sua Unidade de Saúde da Família. Em casos mais graves de dengue, em que há dor abdominal intensa e contínua, é preciso ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

 

 

 

 

 

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