Monitoramento

SMS apresenta ações preventivas contra a malária

10/04/2019 | 10:24 | 1664

D R T .R J .15855.Ivomar Gomes Pereira.

Gestores e técnicos de Vigilância em Saúde de João Pessoa e do Estado se reuniram nesta terça-feira (9) para discutir sobre o controle e combate à malária. No encontro, que aconteceu na Secretaria Estadual de Saúde (SES), os representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apresentaram as ações preventivas desenvolvidas na Capital.

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Silvio Ribeiro, os encaminhamentos no município estão sendo realizados em conjunto com toda a rede, começando pelos serviços de Atenção Básica, que é a porta de entrada para o atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Nós apresentamos as ações preventivas desenvolvidas pela Rede Municipal de Saúde. Estamos fazendo a vigilância das pessoas advindas das regiões endêmicas, orientações para os gerentes das Unidades de Saúde da Família e as equipes estão preparadas para receber possíveis casos de pessoas com sintomas de malária ou outras arboviroses. Além disso, será realizada uma capacitação de técnicos de Vigilância Ambiental e Vigilância Epidemiológica para testagem para identificação do parasita, caso seja necessário”, afirmou.

São consideradas em situações de risco as pessoas que passaram por área endêmica como a região amazônica e apresentam sintomas ou aquelas que já foram notificadas com malária em seu local de origem. A orientação é que as pessoas que se enquadram nesses casos devem procurar uma Unidade de Saúde da Família (USF). Na unidade, o médico fará os encaminhamentos necessários.

Outro encaminhamento da reunião é que será realizada a atualização do cartão de vacinação e o levantamento do histórico de todos os venezuelanos acolhidos em João Pessoa, por estarem vindo de região Amazônica. Até o momento, todos os testes realizados em venezuelanos residentes na Capital tiveram resultados negativos para malária.

Malária – A malária é uma doença infecciosa febril aguda e não contagiosa. Uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente à outra pessoa. A doença é causada por protozoários transmitidos pela fêmea do mosquito Anopheles, mais conhecido como mosquito prego.

Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Muitas pessoas antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos casos de malária no Brasil se concentra na região Amazônica. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada que na região Amazônica.

 

 

 

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