Outubro Rosa

Servidoras da Emlur têm dia de atividades de orientação sobre câncer de mama

20/10/2022 | 14:00 | 647

As servidoras da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) têm um dia de atividades de orientação sobre o câncer de mama. Nesta quinta-feira (20), está sendo realizado o Dia D de serviços, em alusão à campanha Outubro Rosa. A programação conta com consulta médica, e realização do exame de toque; atendimento odontológico, psicológico, social, jurídico e nutricional pela manhã e à tarde.

As participantes ainda assistem a palestras de orientação sobre a prevenção ao câncer de mama e saúde íntima da mulher, e recebem serviços de saúde como aferição de sinais vitais, testes rápidos e aplicação de vacinas, realizados pelos profissionais do Distrito Sanitário IV da Secretaria Municipal de Saúde. Quanto ao quesito lazer e beleza, são realizadas massagens, auriculoterapia, limpeza de pele e esmalteria.

O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, destaca o cuidado com as servidoras da Autarquia, não somente durante a campanha, mas em todo o ano. “Nós nos preocupamos com nossas colaboradoras e por isso sempre fazemos eventos de alerta aos cuidados com a saúde. Proporcionamos um atendimento fixo, na Emlur, de clínica médica, odontologia, nutrição e psicologia”.

A agente de limpeza Flora da Silva adorou o evento. Ela aproveitou a manhã de folga de seu posto de trabalho, no Mercado de Oitizeiro, para fazer a consulta médica, ocasião em que foi feito o exame de toque das mamas. “Deu tudo certo, graças a Deus. Além da consulta eu assisti à palestra, fiz limpeza de pele e a auriculoterapia”, conta animada.

Câncer vencido – O dia começou com a entrega do laço rosa da campanha e com a exposição de um mural com imagens e relatos de servidoras da Emlur que venceram o câncer de mama. Uma delas é Josenilda Alves, conhecida por Jô, que tem uma história de superação. Em sua família, há histórico de casos de câncer. Ela perdeu a mãe e o avô para a doença. Por conta disso, sempre teve muito cuidado com sua saúde. Oito meses após ter feito uma mamografia, percebeu um nódulo na mama, ao realizar o autoexame.

Ela procurou a ginecologista, que a encaminhou no mesmo dia a uma mastologista. Fez novos exames e começou quimioterapia imediatamente. “Foi difícil receber o diagnóstico. Quando meu cabelo caiu, eu tinha dificuldade de me olhar no espelho, achava que ia morrer. Mas eu me apeguei à fé. Com a fé, a gente se recupera, se renova. O padre me disse para eu ter fé, que eu ia ser curada. Eu voltava da igreja renovada”.

Durante a quimioterapia, Jô não teve reações adversas ao tratamento e trabalhou a maior parte do período, com exceção de quando teve chikungunya. Ela contou com o apoio da família, sempre unida em oração, e de seus colegas de trabalho. “Eu vinha trabalhar com um lenço na cabeça. Fui muito acolhida por todos e tratada como se não tivesse nada, para tentar ter uma vida normal.”, comenta.

Após a cirurgia, ela teria de se ausentar do trabalho por seis meses, mas teve sintomas de depressão e pediu para voltar. “Eu poderia ter me aposentado, mas eu não quis”. Hoje, quando retorna aos seus exames de rotina e vê pacientes em tratamento, ela oferece seu apoio. “Eu tento levantar o astral da pessoa para motivar e evitar que ela decaia. Mostro até minha foto no período. Deus me deu a vitória e eu conto para todo mundo”.

Encaminhamentos – Segundo a coordenadora da Divisão de Medicina do Trabalho da Emlur, Marianna Miranda, todas as servidoras que passam pela consulta médica são encaminhadas para fazer o exame de mamografia na rede municipal de saúde.

“É importante levarmos essa mensagem de autocuidado a todas as mulheres que compõem a Emlur. Queremos estimular um estilo de vida mais saudável, de forma a prevenir doenças e, se não for possível, proporcionar o recebimento de um diagnóstico precoce para que o tratamento seja mais eficaz”, afirma Marianna Miranda.

Psicossocial – A coordenadora do setor Psicossocial da Emlur, Shenia Ramalho, destaca a importância de uma rede de apoio familiar e de amigos para a paciente com câncer. “Caso a família e os amigos não saibam como lidar com a situação, procurar ajuda especializada faz toda a diferença tanto para a paciente quanto para aqueles que estão inseridos em seu convívio”.

Segundo ela, o acompanhamento psicológico vai reduzir os sintomas emocionais e físicos causados pelo câncer e seus tratamentos, e levar a paciente a compreender o significado da experiência do adoecer, possibilitando assim ressignificações do processo. O setor Psicossocial está aberto ao atendimento de todos os servidores da Emlur.

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