Preservação ambiental

Semam reforça monitoramento da vegetação na orla de João Pessoa

20/12/2021 | 11:21 | 1265

Equipes da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), da Prefeitura de João Pessoa, redobraram, a partir desta segunda-feira (20), as ações de preservação e recuperação da vegetação da orla da Capital em virtude da chegada do Verão. A estação mais quente do ano começa nesta terça-feira (21) e se estenderá até 20 de março de 2022, período em que os 24 quilômetros de Área de Preservação Permanente (APP), dentro da faixa litorânea da cidade, passa por monitoramento diário, segundo informações do diretor de Controle Ambiental da Semam, Anderson Fontes.

“Nosso trabalho consta das seguintes etapas: monitoramento dos 24 quilômetros de vegetação da orla, que compreende os limites das praias de Gramame (Litoral Sul, Conde) até Intermares (Cabedelo); identificação das situações da vegetação nativa, com placas sinalizadoras; cadastro e fiscalização dos ambulantes que trabalham nas areias para que não adentrem nas áreas de preservação; resgate do plantio de coqueiros e ações de educação ambiental junto a população”, explicou.

De acordo com o diretor da Semam, a Prefeitura tem realizado ações em parceria com a iniciativa privada, a exemplo do grupo São Braz, para proteção das APP, conforme prevê o Novo Código Florestal, Lei Federal de número 12.651/2012.

“O trabalho conjunto com outras secretarias do Município como a Seplan, Sedurb e a Emlur também tem garantido um planejamento para ocupação correta da orla. Somente este ano, a Semam fez o resgate do plantio de 500 coqueiros, além da limpeza das palhas secas e dos cocos secos. A Emlur, por sua vez, está com o projeto Praia Limpa, fazendo a educação ambiental nas praias. Durante todo o ano mantemos os cuidados com a orla, mas nesta época  redobramos a atenção por conta da chegada do verão, quando há um fluxo maior de pessoas nas praias”, frisou.

Anderson Fortes destacou ainda que João Pessoa é uma das poucas Capitais com orla com padrão de dunas, encontradas nas praias de Cabo Branco, Tambaú e Bessa. “Na vegetação fixadora de dunas destaca-se a Salsa, que é o tipo que prende a areia no chão de forma permanente. Sem ela, a areia seria levada para a rua. A outra vegetação, de restinga, predomina até 1,5 metro de arbusto e plantas herbáceas, que é responsável por dá vida a fauna local. Se ela não existisse, as espécies como siri, caranguejo, tartaruga marinha e, principalmente, os que vivem embaixo do solo, morreriam”, concluiu.

Denúncias – A população pode entrar em contato com a Semam para denunciar crimes e infrações ambientais por meio do telefone: 3218-9208.

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