Cuidados preventivos
Semam faz poda e acompanhamento fitossanitário das árvores de grande porte do Parque da Lagoa
27/01/2020 | 11:26 | 1126
O Parque da Lagoa tem aproximadamente 738 indivíduos arbóreos, entre árvores nativas e exóticas e 215 palmeiras – todos cadastrados pela Secretaria de Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Esse patrimônio ambiental foi completamente recuperado depois das obras do Parque. As árvores foram revitalizadas ainda durante as obras, quando a terra foi revolvida e as sementes brotaram espontaneamente.
Os técnicos da Semam estão fazendo a Poda Programada das árvores e avaliando a condição fitossanitária das plantas – verificando se tem fungos ou cupins nos troncos, folhas e raízes. O secretário de Meio Ambiente, Abelardo Jurema Neto, destacou que a Poda Programada é uma ação completamente sustentável. “Não produzimos resíduos e reutilizamos tudo que é coletado. A Poda Programada é uma das ações mais importantes da Semam, no que diz respeito ao nosso patrimônio ambiental e à qualidade de vida da população de João Pessoa”, concluiu.
Para que a poda seja feita da maneira correta, sem prejudicar as plantas, é feito um laudo técnico. São analisadas a estrutura, a arquitetura das copas, observando as primeira, segunda e terceira galhadas. Os técnicos da Semam utilizam ainda um aparelho de ultrassom, que permite analisar a parte interna do vegetal, se há feridas nos troncos e qual a extensão do dano.
A poda retira os galhos secos, evitando acidentes sobre carros e pedestres e revitalizando as plantas, que crescem com mais força e vigor, fornecendo sombra, contribuindo para diminuir a temperatura.
No Parque da Lagoa, entre as espécies encontradas no Parque da Lagoa estão os ipês, pau-Brasil, tamarindo, algaroba, cassea brasil, flamboyant, oiti entre outras.
Planejamento – Realizada pelas equipes da Semam, em diversos pontos da cidade, a Poda segue os padrões da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), retirando o mínimo possível de galhos das árvores. Esses galhos são triturados na mesma hora em que são retirados das árvores e seguem para o Viveiro Municipal de Plantas Nativas. Lá recebem um tratamento na compostagem para serem usados no preparo das mudas do plantio urbano.
A compostagem transforma a matéria orgânica em adubo natural. Esse composto pode ser usado na agricultura, em jardins e plantas, no plantio urbano, substituindo o uso de produtos químicos. No Viveiro Municipal os resíduos, recolhidos durante a Poda Programada, são empilhados em um local onde há ocorrência de sol e sombra. Os viveiristas utilizam esse material, misturado com terra e barro, no preparo das mudas de árvores nativas.
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Texto: Secom-JP
Edição: Katiana Ramos
Fotografia: Ascom/Semam -
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