Aplicação de fungicida

Semam acompanha tratamento preventivo das palmeiras imperiais do Parque Solon de Lucena

19/08/2021 | 14:00 | 2367

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura de João Pessoa vão acompanhar nesta quinta-feira (19), a partir das 20h, o tratamento de palmeiras imperiais no Parque Solon de Lucena. O tratamento, preventivo, consiste na aplicação de fungicida, para evitar a doença conhecida como “quebra do pescoço”.

O Parque Solon de Lucena tem hoje 80 palmeiras no anel interno da Lagoa – dessas, 56 receberão o tratamento preventivo. Será aplicado um fungicida na parte mais alta dos troncos e nas folhas das palmeiras. O fungicida não faz mal às pessoas e a aplicação é controlada, só atingindo a planta. O procedimento será feito por técnicos de uma empresa que venceu uma licitação na Semam.

Segundo o engenheiro agrônomo Anderson Fontes, diretor de Controle Ambiental da Semam, essa é uma ação de acompanhamento e prevenção das palmeiras imperiais. “O nosso objetivo é evitar que as plantas sejam atacadas por pragas que provocam doenças e, muitas vezes, são capazes de derrubar as palmeiras”, concluiu.

Apesar de adaptada ao clima tropical, todas as plantas que são exóticas estão mais vulneráveis ao ataque de pragas e fungos. Para manter as plantas saudáveis a Semam faz o controle preventivo. No caso das palmeiras imperiais é muito comum que as plantas sofram do mal conhecido como “quebra do pescoço”, provocada por fungos, que atacam as raízes e impedem que o fluxo da seiva atinja o topo das palmeiras. Desta forma a planta fica fragilizada, com folhas amareladas, os tecidos do palmito apodrecem provocando o tombamento do topo da palmeira, do que seria chamado popularmente de “pescoço” da planta. Os técnicos da Semam vão acompanhar a aplicação de fungicida, evitando tombamento, que pode provocar acidentes com os pedestres e carros que circulam pela área do Parque Solon de Lucena.

Sobre a planta – A palmeira imperial não é nativa – é uma planta originária das Antilhas, arquipélago localizado na América Central. As primeiras mudas foram trazidas para o Brasil pela Família Real Portuguesa, no início de 1808, com o plantio onde hoje fica o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Apesar de ser exótica, a planta se adaptou ao clima tropical do Brasil e hoje é utilizada em todo o País, especialmente no paisagismo dos parques urbanos e jardins botânicos, podendo atingir até 38 metros de altura.

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