Sinase-JP
Profissionais do Sistema de Garantia de Direitos do Município participam de capacitação
24/07/2024 | 18:00 | 44
A Coordenação da Proteção Social Especial de Média Complexidade, da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuc), promoveu, nesta quarta-feira (24), no auditório da Faculdade Integrada da Paraíba (FPB), no bairro Tambiá, mais uma edição do Capacita Sinase-JP. O objetivo foi qualificar ainda mais os profissionais para o atendimento socioeducativo e o fortalecimento de sua relação com as demais políticas setoriais do Município de João Pessoa.
A programação contou com uma apresentação cultural do MC Mudra, um dos adolescentes que já passaram pelo serviço socioeducativo do Creas, abrindo o evento, e seguiu com mesas de diálogo e atividades desenvolvidas em grupo, onde foi intensificada a discussão sobre temas mais específicos, que aconteceram durante todo o dia. As atividades reforçam o fortalecimento da atuação dos profissionais e demais atores da rede de proteção voltada às Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, na perspectiva de afirmar o caráter pedagógico e educativo que o Meio favorece no processo de cumprimento das leis de proteção aos adolescentes e jovens.
O atendimento socioeducativo do Município é realizado nos quatro Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que atuam no âmbito da Política de Assistência Social, executando as Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço Comunitário (PSC), em parceria com o Ministério Público e outros agentes do Sistema de Garantia de Direitos, como a juíza da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca da Capital, Antonieta Lúcia Maroja, que participou da roda de diálogos sobre as medidas socioeducativas em meio aberto, como o tema ‘Transformação, na medida certa para o futuro’.
“Para mim é importantíssimo esse momento, poder ouvir a história de adolescentes que passaram por nossas salas de audiência, em uma situação desfavorável, e que hoje ressignificam suas vidas, e que hoje podem demonstrar a grandiosidade de uma pessoa escolher a melhoria de vida, que é reflexo de um trabalho que procura incluir e dar acesso a cultura, a profissionalização e o incentivo que esses adolescentes tanto precisam”, compartilhou a magistrada.
A juíza Antonieta Maroja destacou também que a ressocialização e ressignificação desses jovens é um trabalho de sensibilização de instituições públicas e privadas e da instituição família, porque também precisa participar desse processo. Além do apoio da sociedade civil, através de suas instituições, para se despir dos preconceitos e para compreender seu papel nessa reintegração social.
Além dos profissionais do sistema de garantia de direitos, também estiveram presentes no evento, a Secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Benicleide Silvestre; a pedagoga técnica da gerência operacional do Sinase-PB; e alguns adolescentes e jovens, usuários do Creas, acompanhados de seus responsáveis.
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Texto: Vitória Vieira
Edição: Felipe Silveira
Fotografia: Assessoria -
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