A Vigilância Ambiental de João Pessoa vem atuando de forma efetiva no controle de zoonoses. Nos últimos meses, as ações têm sido intensificadas em diversas áreas, a exemplo de sanitizações, combate ao mosquito Aedes aegypti e o controle de pragas urbanas, além do planejamento para otimizar o controle populacional dos animais, por meio das cirurgias de castração de cães e gatos que, em breve, serão agendadas de forma mais eficiente para melhor atender a população da Capital.

De acordo com a gerente de Vigilância Ambiental, Pollyana Dantas, uma equipe de ações especiais da Vigilância Ambiental tem visitado comunidades e órgãos públicos como as escolas, creches, secretarias, casas de acolhimentos e presídios com atividades de campo para realizar sanitização, dedetização e desratização, combatendo a Covid-19, leptospirose e as pragas urbanas.

“No tocante à leptospirose, as ações estão sendo permanentes em áreas de comunidades ribeirinhas e presídios, que tenham ocorrido notificações de casos ou que sejam consideradas como propensas a roedores. Já as ações de campo voltadas à catação de caramujos africanos têm sido constantes na orla e locais públicos para rápida remoção, evitando a multiplicação”, explicou Pollyana Dantas.

Para controlar os casos de dengue, zika e chikungunya, foram criados os “arrastões” de combate ao Aedes aegypti, que chegam aos bairros com uma quantidade expressiva de agentes de endemias, utilizando um novo e mais potente larvicida e bombas costais, que permite um amplo alcance em locais onde seja necessário eliminar os focos e criadouros de mosquitos.

A gerente de Vigilância Ambiental destaca a parceria firmada com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que leva aos bairros do município os carros fumacê, seguindo os indicadores do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aepgypti (LIRAa). “Os carros já estão atuando em mais de 40 bairros e seguem o cronograma conjunto para a realização do trabalho”, afirmou Pollyana.

Centro de Zoonoses – Também há uma concentração de esforços para realizar melhorias no funcionamento do Centro de Zoonoses da Capital, como a abertura de processos licitatórios para a reforma e ampliação do prédio e aquisição de materiais médico-hospitalares, que abastecerão, anualmente, o bloco cirúrgico, o que permitirá um aumento de 300 para 600 castrações ao mês.

Segundo Pollyana Dantas, em breve, haverá mudanças na forma de agendamento das cirurgias de castração de cães e gatos, deixando de ser através do site da Prefeitura e voltando a ser de forma presencial, facilitando a assistência para as pessoas que não têm acesso à internet. “No caso de protetores, instituições e ONGs, será preenchido um cadastro para um atendimento amplo e direcionado, que irá possibilitar a vacinação de forma itinerante e domiciliar”, destacou.

Outra novidade é a disponibilização de um número de telefone, por meio do qual a população poderá entrar em contato, a partir do próximo mês, sobre as castrações, cadastros e adoções de animais que estejam aptos e se encontrem sob a tutela do Centro de Zoonoses, otimizando o acolhimento e o cuidado com todos os cidadãos que procuram pelos serviços.