O projeto Circulador Cultural, realizado pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), apresenta, neste domingo (24), Mari Santana. Flautista, cantora, saxofonista e compositora, ela apresenta um estilo indie. O show, que é gratuito, acontece no Centro Cultural Casa da Pólvora, no Centro Histórico da cidade, e começa às 16h.

“Esse show faz parte das nossas atividades do Festival Internacional de Cinema de João Pessoa. Pensamos em integração cultural entre o cinema e as outras artes. Temos exposição no Casarão 34 e no Hotel Globo, a Companhia Municipal de Dança, Orquestra Sinfônica e agora esse show em homenagem ao cinema. Então, estamos ofertando essa multiplicidade de cultura”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

“Minha música é toda baseada na cultura popular nordestina, na música preta, indígena, e tudo o que venho desenvolvendo parte dos ritmos da música do Nordeste como coco, ciranda, maracatu, samba de roda, frevo”, declarou Mari Santana. “A gente promete um show dançante, alegre, para cima, brincante como é a nossa cultura popular. Vai ser um domingo lindo”, afirmou Mari Santana.

Ela disse que suas expectativas são as melhores e que está muito feliz por participar do FestincineJP e também por estar tocando num local tão representativo para a cidade. “Além disso, feliz por estar trazendo essa representação do jazz and beats que é um baile, uma festa tão importante consolidada em nossa cidade. É muito importante para mim estar nesse palco trazendo essa representatividade”, pontuou.

Para a apresentação, Mari Santana promete levar um repertório repleto de músicas autorais com a participação da banda Samba Se Ata, numa mistura bem interessante. A artista é arte educadora, aprendiz, angoleira, brincante e tem sua música alicerçada na cultura negra e indígena nordestina.

Da periferia de João Pessoa (PB), é bacharel em música e mestre em etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), atuando em diversas formações na cena artística da Paraíba e do Nordeste. Como integrante do Tryá, ganhou junto ao trio o prêmio Funarte de Música Brasileira, que possibilitou a gravação do seu primeiro CD intitulado Trilhando Caminhos.

Atualmente é flautista no show do poeta e cantor Filosofino, junto ao Beatmaker Daniel Jesi. Trabalha na autoprodução e gestão de sua carreira, onde em 2021 lançou seu EP solo ‘Doces Águas’ produzido pela FERVE, BBS Studio e Do Sol Combo Cultural.

Já a banda Samba Se Ata, que nasceu em 2016, é formada por nove mulheres: Bárbara Zen, Bruna Ávila, Dora Gallindo, Deyse Araújo, Jadsely Santos, Letícia Carvalho, Lívia Murari, Suzany Silva e Tessy Priscila. As amigas se reuniam para se divertir e compartilhar o mesmo amor pelo ritmo, e dessas reuniões, surgiu o grupo que se apresenta pela cidade com músicas consagradas e pela primeira vez com seu repertório autoral. A banda acaba de lançar seu primeiro EP ‘Nós’, com composições autorais, disponível nas plataformas de áudio.