D R T . R J .15855 Ivomar Gomes Pereira.

O clima instável responsável pelas frequentes chuvas no litoral paraibano, seguido de dias mais quentes exigem cuidados redobrados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, principal vetor do vírus da dengue, zika e chikungunya. Com estes fatores, os locais propícios para a criação do mosquito se multiplicam e a população deve se mobilizar para eliminar os focos.

O gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (CVAZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nilton Guedes, explica que a população deve estar em constante monitoramento dos ambientes, já que a transmissão do vírus pode acontecer durante o ano todo, inclusive no inverno.

“O mosquito necessita de dois fatores externos para causar grandes problemas, aumento da temperatura e a presença da água.  Com as chuvas, os recipientes também voltam a acumular água, isso ativa os ovos e proporciona o desenvolvimento das larvas e, consequentemente, a proliferação do mosquito”, explicou Nilton Guedes. “Portanto, é importante a rotina de ser vigilantes e cuidar dos ambientes”, completou.

O gerente orienta ainda para alguns cuidados básicos, a exemplo de não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras.

“Mesmo seguindo todas as orientações e adotando os cuidados necessários, nada garante que seus vizinhos adotem as mesmas medidas preventivas e tenham as mesmas preocupações, por isso é recomendado também o uso de repelentes, principalmente em crianças e mulheres gestantes para prevenir a picada do mosquito”, completou o gerente.

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Eliminando focos – Confira alguns cuidados básicos e necessários no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

– Mantenha a caixa d’água fechada;

– Faça a limpeza das calhas periodicamente para evitar o acúmulo de água;

– Coloque areia nos pratinhos das plantas. No caso de plantas como as bromélias, que acumulam água, regue-as com a mistura de um litro d’água para uma colher de sopa de água sanitária;

– Guarde baldes e garrafas vazias de cabeça para baixo;

– Retire a bandeja da geladeira e higienize com água e sabão;

– Lave o recipiente de água dos seus animais de estimação com bucha, sabão e água corrente, pelo menos, uma vez por semana;

– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana. Caso não esteja em uso, cubra com uma lona. Se ela estiver vazia, coloque um quilo de sal na parte mais rasa;

– Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou mantenha-os em local coberto.

Mosquito – O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

Serviço – Para denúncias, reclamações, sugestões e elogios relacionados aos serviços da Rede Municipal da Saúde, os usuários podem entrar em contato com a Ouvidoria Setorial da Saúde pelo número 160. A população também pode ligar diretamente para o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), no telefone 3214-5718.