Combate à violência

Secretaria das Mulheres da Capital vai integrar campanha intermunicipal de prevenção à importunação sexual

11/02/2022 | 10:30 | 854

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM), participou, na tarde desta quinta-feira (10), de uma reunião com representantes das prefeituras de Bayeux, Regina Patrícia, de Santa Rita, Edilicia Melo, e de Cabedelo, Priscila Rezende, para o planejamento da campanha “Não é não nos trilhos”. A ação tem como objetivo de prevenir e coibir crimes de importunação sexual e violência de gênero durante o período de Carnaval.

Apesar das festas carnavalescas na Paraíba continuarem suspensas devido à pandemia para evitar aglomerações, o assunto de violência contra a mulher permanece em destaque, pois seguem crescendo os registros de violência doméstica em todo o Estado.

 “Lugar de mulher é onde ela quiser. Precisamos ser respeitadas em nossas decisões, em qualquer ambiente, mas principalmente no familiar”, frisou a secretária das Mulheres de João Pessoa, Nena Martins. Ela também destacou a importância de chamar a atenção para que a população cumpra as regras e não forme aglomeração no Carnaval.

“Caso não haja uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) nos municípios, as denúncias devem ser feitas em qualquer delegacia ou pelos telefones 197 (importunação) e 190 (emergência). Não haverá Carnaval de rua, mas devem ocorrer comemorações internas nos lares. Então, precisamos reforçar ainda mais todas as campanhas de prevenção e denunciar através dos canais disponibilizados para isso”, destacou Cris Furtado, secretária executiva.

Conforme a secretária das Mulheres de Bayeux, Regina Patrícia, a população feminina deve utilizar todos os canais possíveis para denunciar qualquer abuso.

“O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo, passando para o 1º lugar quando se trata de mulheres trans. Através do meio virtual, vamos trabalhar a temática da violência doméstica e da importunação sexual para alertar às mulheres, e a sociedade como um todo, sobre a necessidade da cultura do respeito, principalmente ao corpo e a autonomia das mulheres”, informou Regina.

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