Saúde

Residentes médicos e multiprofissionais reforçam atendimento aos pacientes com suspeita de coronavírus na Capital

24/10/2020 | 11:00 | 412

Os médicos residentes e multiprofissionais têm reforçado o atendimento aos pacientes com suspeita de Covid-19 nas Unidades de Saúde da Família (USF´s), nos hospitais Santa Isabel, Ortotrauma de Mangabeira e no Instituto Cândida Vagas. Ao todo, são 77 médicos residentes e 47 multiprofissionais que atuam na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e vem contribuindo para combater a Covid-19, com ações, atendimentos e orientações na Capital.

Segundo Felipe Proenzo, coordenador da Residência Médica em Saúde da Família, os residentes continuarão atuando neste período nas atividades de identificar as pessoas com sintomas gripais. “Os residentes vêm contribuindo na testagem rápida em vários locais e em outros setores da saúde do município, além disso, auxiliam na elaboração dos protocolos em hospitais. Esse papel é fundamental para a formação, qualificando esses profissionais para atuarem em momentos de crise”, disse.

Gabriel Diniz, médico residente que atua na Unidade de Saúde da Família Qualidade de Vida, no bairro do Rangel, destacou a importância do serviço prestado à população e por se tratar, muitas vezes, do primeiro acesso dos usuários ao sistema público de saúde. “Realizamos o primeiro atendimento médico de pacientes com sintomas sugestivos da covid. Temos o papel de orientar essas pessoas e encaminhá-las para serviços de urgência, em casos com maior gravidade. Além disso, algumas unidades vêm realizando testes rápidos sorológicos para o Sars-cov-2, a partir de solicitação médica”, disse.

Para a sua formação acadêmica, Gabriel Dias disse que tem contribuído muito a experiência nas unidades de saúde da família. “Consegui adquirir conhecimentos sobre métodos diagnósticos e terapêutica para a covid, além de como orientar a população quanto ao isolamento social e a reconhecer sinais de gravidade. Estou tendo, também, a experiência de atender os pacientes sintomáticos em áreas de livre circulação de ar na unidade, usando capote, máscara, luvas e face shield, tarefa desafiadora. Meses atrás, trabalhei alguns dias no serviço de teleatendimento para Covid-19, experiência diferenciada, que muito contribuiu para minha formação acadêmica e profissional”, citou o residente.

Nos locais onde atuam os residentes e multiprofissionais, os atendimentos acontecem com todos os pacientes usando máscara cirúrgica, mesmo os que não estivessem com sintomas sugestivos da covid. Além disso, as pessoas que procuram as Unidades da Saúde da Família também precisam estar usando a máscara.

No início da pandemia, a procura pela Unidade de Saúde da Família diminuiu significativamente, devido ao receio da população de sair da casa. Com isso, o cuidado longitudinal de alguns pacientes ficou um pouco descontinuado, dificultando de alguma forma o processo de trabalho. Com os dias, a situação foi sendo gradativamente contornada à medida em que as pessoas estão voltando a procurar mais as unidades.

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