Educação

Professores alfabetizadores se reinventam em ano de pandemia

13/11/2020 | 19:49 | 1093

Neste sábado (14) é comemorado o Dia Nacional da Alfabetização. E durante esse ano de 2020 o processo de alfabetização teve que sofrer mudanças, teve que ser reinventado pelos professores uma vez que as aulas deixaram de ser presenciais devido a pandemia do coronavírus. Mas o processo da alfabetização não pôde parar. A Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), desenvolveu a plataforma Conexão EscoLar que possibilitou o contato entre professor e aluno de uma forma virtual, além de utilizarem outros meios de comunicação.

Fazer esse processo a distância foi algo que realmente fez com que os professores tivessem um grande desafio. “Ser uma professora alfabetizadora é muito desafiador e ainda mais nesse ano totalmente atípico a que nos encontramos. A falta desse contato com o aluno eu acho que tem sido o mais difícil. Por mais que o professor tenha se reinventado, por mais que estejamos nos esforçando ao máximo para passar para criança conhecimento, passar nesse momento de uma forma mais sutil possível tem sido muito difícil”, disse a professora alfabetizadora da Escola Municipal Jornalista Raimundo Nonato Batista, Silmara Torres Ramos.

A professora Silmara também falou da emoção ao conseguir alcançar seus objetivos. “A alfabetização vai mais além do que o processo de ler e escrever. E fazer parte dessa etapa tão importante na vida de uma criança eu me sinto maravilhada e sempre me emociono quando eu vejo ali um aluno dando os primeiros passos e lendo de uma forma fluente. Não tem preço”, falou.

Apesar dos desafios enfrentados durante todo esse ano letivo quem realmente gosta do que faz, sente satisfação na profissão escolhida, mas sem esquecer dos novos desafios. Como é o caso da professora Mônica Mayer Feitosa de Oliveira, da Escola Municipal Luiz Augusto Crispim.

“Não foi fácil no início, principalmente para quem não fazia uso das tecnologias como recurso pedagógico. Tenho 28 anos de sala de aula e confesso que jamais imaginei que seria capaz de dar aula online, de gravar um vídeo explicando tarefa, enviar um áudio cantando ou até mesmo organizar um grupo de WhatsApp dos pais de alunos. Hoje vejo o quanto nossa profissão foi ressignificada nesse período e de certa forma o quanto eu aprendi e continuo aprendendo. O educador verdadeiro, sempre será um eterno aprendiz”, falou Mônica Mayer.

  • Texto: Alexandre Quintans
    Edição: Felipe Silveira
    Fotografia: Arquivo/SECOM

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