Leitura e escrita

Professoras da Educação Infantil da Rede Municipal de João Pessoa passam por formação

19/09/2024 | 13:00 | 51

A Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), por meio do Departamento de Educação Infantil (DEI), está realizando até sexta-feira (20), a formação do programa ‘Leitura e Escrita na Educação Infantil’ com cerca de 380 professoras da pré-escola dos Ninhos do Saber da Rede Municipal de Ensino. A formação acontece no Centro de Capacitação dos Professores (Cecapro), na Avenida Beira Rio, e na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

“As experiências pedagógicas, no campo da oralidade, leitura e escrita deverão promover vivências nas quais a linguagem não seja utilizada de maneira descontextualizada das práticas sociais significativas das quais as crianças, desde bebês, participam, com vistas a respeitar o desenvolvimento da cultura escrita/oral e reconhecer tanto a participação delas no processo de significar o mundo, como as mediações dos adultos e/ou das crianças no arranjo do contexto e na interação entre eles”, disse a diretor do DEI, Profª. Drª. Sonaly Lima.

A temática é ‘A brincadeira no currículo da Educação Infantil e o trabalho com a linguagem oral, leitura e escrita’. Durante o processo formativo está sendo trabalhado o papel dos gêneros da tradição oral dos jogos e brincadeiras, como repertórios simbólicos-culturais nas vivências relacionadas ao desenvolvimento da linguagem (oralidade, leitura e escrita) na Educação Infantil.

Os gêneros textuais da tradição oral, relatos, causos, contos populares, parlendas, adivinhas, trava-línguas, cantigas de rodas, entre outros, sempre estiveram presentes no imaginário social. Textos caracterizados pela sua difusão através da oralidade e, recuperados pela memória, adquirem a função de encantar, divertir, entreter e cultivar valores. As crianças brincam com as palavras.

Géssica Thaís, professora da pré-escola do Ninho do Saber Santa Terezinha, no bairro de Mandacaru, falou o que representa essa formação. “O que a gente aprende na universidade não tem essa prática que nós temos nas nossas creches. E essa formação nos ajuda a ter mais ideias, sermos mais criativas e não cair na rotina repetitiva. E o melhor de tudo é sairmos daqui, aplicarmos com nossas crianças e vê-las aprendendo por meio das brincadeiras. E é muito gratificante também quando uma mãe chega e nos agradece porque o filho dela está começando a ler”, relatou a professora.

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