Desde o dia 4 de abril, a Prefeitura de João Pessoa iniciou a Campanha de Vacinação contra o sarampo. Com a ampliação da faixa etária, os pais e responsáveis devem levar as crianças a partir dos seis meses de idade e menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), para tomar o imunizante tríplice viral, que além do sarampo, protege também contra caxumba e rubéola. Para esta campanha, estão sendo convocados também os trabalhadores de saúde, que devem atualizar a situação vacinal.

A Campanha segue até o dia 3 de junho, tendo como referência para imunização as Unidades de Saúde da Família (USF), Centro Municipal de Imunização e Policlínicas Municipais, que funcionam das 7h às 11h e das 12h às 16h. O ‘Dia D’ da Campanha será no dia 30 de abril.

A rede municipal de saúde tem uma ampla oferta de imunobiológicos e, realiza a avaliação da caderneta de vacinação em todas as salas de vacinas localizadas nas Unidades de Saúde da Família (UFS) para colocar a prevenção e imunização da população pessoense em dia, de todos os públicos: crianças, adolescentes, adultos e idosos. O chamamento e a atenção especial é para tríplice viral, que previne contra sarampo, caxumba e rubéola, que são doenças altamente contagiosas.

A tríplice viral deve ser administrada em duas doses, sendo a primeira aos doze meses de idade e a segunda aos 15 meses. Após duas semanas da aplicação, a proteção é iniciada, e o efeito deve durar para a vida inteira para quem tem o esquema vacinal completo. Crianças mais velhas, adolescentes e adultos até 29 anos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas também tomam duas doses com intervalo de um a dois meses.

Para os indivíduos entre 30 e 59 anos sem comprovação da vacina, tomam o imunizante em dose única. Profissionais de saúde, independente da idade, precisam comprovar duas doses.

Fernando Virgolino, chefe da seção de Imunização da Prefeitura de João Pessoa explica a importância da vacinação como uma forte e eficaz medida de prevenção. “O sarampo é uma doença infecciosa extremamente contagiosa e pode ser grave. A vacina é o único meio de impedir a recirculação e disseminação da doença, que pode apresentar complicações e óbitos. Os pais devem estar atentos a importância de completar o esquema vacinal de seus filhos com as duas doses”, reforça.

Uma pessoa infectada com o vírus do sarampo pode transmiti-lo para até outras dezesseis não vacinadas. “A circulação do vírus coloca em risco, sobretudo, as crianças menores de um ano, que ainda não estão imunizadas contra a doença, por isso a importância de manter o cartão de vacinação, independente da faixa etária, em dia”, completou Fernando Virgolino.

Contraindicação – A vacina não é indicada às mulheres gestantes e pessoas com histórico de alergia à Neomicina ou a algum dos componentes da fórmula. Pessoas com doenças que afetem o sistema imunológico, como HIV ou câncer, por exemplo precisam ser avaliadas por um médico, que autorize a administração do imunizante.