Conscientização
Policlínica de Jaguaribe realiza ação em alusão ao Dia dos Ostomizados
15/11/2021 | 09:00 | 1289
A Policlínica Municipal de Jaguaribe, por meio do Centro de Reabilitação e Cuidados da Pessoa com Deficiência, realiza nesta quarta-feira (17) palestras, dinâmicas e um café da manhã em alusão ao Dia Nacional dos Ostomizados. A data tem o objetivo de mobilizar a população e os usuários dos serviços a conhecer, respeitar e combater o preconceito a pessoa ostomizada. Atualmente o serviço atende cerca de 500 pessoas por mês.
Segundo Tatiana Lucena, coordenadora do programa, a programação inclui palestras, rodas de conversa com médicos e enfermeiras, dinâmicas e um café da manhã. A palestra vai enfatizar o tema ‘Cuidados médicos em pacientes ostomizados’. “Nós contamos com um atendimento multiprofissional para melhor atender e orientar o paciente, levando em conta que muitos deles enfrentam dificuldades de auto-aceitação”.
A enfermeira Verônica Moraes, explica que a ostomia pode ser temporária ou permanente. “Trata-se de um procedimento cirúrgico para a confecção de um estoma, uma bolsa coletora, que cria um caminho alternativo de ligação do corpo com o meio exterior. Tem o objetivo de ajudar no processo de eliminação de efluentes, na alimentação ou saída de fezes ou urina”, explica.
O procedimento pode ser necessário devido a diversos fatores a exemplo de tratamento de câncer ou acidente. O paciente vai a Policlínica de Jaguaribe adquirir as bolsas uma vez por mês. A orientação é que o equipamento seja trocado, em média, a cada três dias.
A paciente Ângela Regina dos Santos, moradora de Paratibe, é uma das beneficiadas. Ela ainda se recupera de uma cirurgia para retirada de um rim, realizada no final do mês de agosto e passou a conviver com o uso da bolsa de colostomia devido a uma perfuração no intestino durante o procedimento cirúrgico.
“Ela não me incomoda, só um pouco no momento de retirá-la, por conta da cola. A cola gruda e agride a pele. Dói muito. Uso o óleo de girassol para auxiliar na retirada”. Ela conta com o ajuda da irmã para fazer a substituição a cada três ou quatro dias. “A enfermeira ensinou, porque não consigo trocar sozinha”.
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Texto: Ângela Costa
Edição: Andrea Alves
Fotografia: Dayse Euzébio -
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