Saúde
Pediatra da Prefeitura de João Pessoa orienta como prevenir doenças mais comuns durante o verão
19/12/2021 | 09:00 | 1381
Praia, piscina, sorvete combinam com o verão – que começa nesta terça-feira (21) – e com as férias escolares. Mas não se pode esquecer os cuidados com a saúde, pois junto com os dias mais ensolarados, chegam também algumas alergias, viroses e infecções respiratórias. As crianças e os idosos são os mais suscetíveis a esses problemas. Por isso, a Prefeitura de João Pessoa faz o alerta para as pessoas se prevenirem.
Para aproveitar bem a estação, o ideal é usar roupas leves e manter a hidratação, tomando mais de 2 litros de água por dia. “Crianças devem ter alimentação saudável e adequada em casa, com muitas frutas e poucos produtos industrializados e estar adequadamente hidratadas”, orienta a pediatra Nadja Marques, que atende na Policlínica Municipal de Mandacaru.
Segundo ela, alguns problemas são bastante comuns nesta época, a exemplo da desidratação, insolação, conjuntivite, intoxicação alimentar, arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, infecção na pele e infecção das vias aéreas superiores, como gripe e resfriados, por isso, os pais devem ficar atentos aos sintomas.
A pediatra afirma que é preciso tomar cuidados para evitar infecções respiratórias e outras doenças. “Ao sair levar para locais arejados com ventilação natural, higiene das mãos, vacinação em dia tanto das crianças como dos pais, evitar aglomerações, pois há surtos de sarampo e gripe, que são evitadas com as mesmas medidas utilizadas na Covid-19”, reforça.
Ela diz ainda que, caso a criança adoeça, os pais devem procurar postos de saúde mais próximos para orientação adequada.
Atendimento – A Rede Municipal de Saúde oferece atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e na Policlínicas (Cristo, Mandacaru, Mangabeira, Jaguaribe, Torre e das Praias). Há ainda o Hospital Municipal do Valentina para casos de urgência.
Em relação a intoxicação alimentar, no verão é necessário um cuidado maior em relação aos alimentos, que deterioram mais rapidamente no calor, sobretudo, devido à ação de toxinas e bactérias. A infecção pode se dar em até quatro dias depois do consumo.