Saúde da Mulher
Ortotrauma realiza palestra sobre orientação de serviços de enfrentamento à violência contra mulher
13/03/2019 | 07:00 | 1164
O Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Burity (Ortotrauma) realiza durante todo mês, ações voltadas às mulheres da instituição, pacientes e profissionais de saúde, como parte da programação em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.
Nesta quarta-feira (13), a programação conta com uma palestra, que aborda ‘Os serviços de enfretamento à violência contra as mulheres no município de João Pessoa: Diretos e Conquistas’, a partir das 14h, no Auditório da Unidade Hospitalar.
“Aproveitamos o mês para valorizar a participação do gênero feminino, em todos os contextos, dentro na nossa instituição. Sabemos da responsabilidade das mulheres não só no ponto de vista profissional, mas nas suas relações familiares, espaços públicos e observamos que mesmos com os avanços jurídicos e constituições, as mulheres ainda são cerceadas em seus direitos”, ressaltou a cardiologista e diretora geral da Unidade Hospitalar, Fabiana Araújo.
A diretora ressaltou ainda que esse diálogo é importante em todas as esferas de assistência e orientação, principalmente porque em alguns casos, a mulher violentada tem resistência de fazer a denúncia. “Há vários tipos de abusos e violência, e em diversos contextos sociais. No que diz respeito à assistência hospitalar, observamos que em alguns casos, a mulher tem medo ou receio de fazer a denúncia, e mais do que cuidado físico, há a necessidade do cuidado psicológico, do emocional”, completou a diretora.
Referência – A Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), oferta assistência às mulheres e adolescentes, a partir dos 12 anos, vítimas de violência sexual. O serviço de referência é a maternidade Cândida Vargas (ICV), onde as vítimas são assistidas pela equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro, psicólogo e assistente social.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualquer ato sexual ou tentativa de obter ato sexual, investidas ou comentários sexuais indesejáveis, ou tráfico, ou qualquer outra forma contra a sexualidade de uma pessoa usando coerção é considerado violência sexual. Essa é uma das manifestações de violência de gênero mais cruéis e persistentes, atingindo mulheres, adolescentes e crianças em todos os espaços sociais, inclusive no ambiente doméstico. Para mais informações, a usuária pode ligar para 3214-1292.
Disque 100 – O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Por meio do número 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.
Outro número importante é o 0800 283 3883, do Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, que acolhe mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Ainda há o Programa Ronda Maria da Penha, cujo objetivo é o monitoramento de medidas protetivas de urgência, expedidas pela Vara da Violência Doméstica e Familiar. O contato é 98654-3125.
Todos estes números funcionam o ano todo. Os profissionais que atendem são aptos a fornecer o encaminhamento necessário às mulheres em cada situação específica.
Serviços:
Denúncia de abusos ou constrangimentos – Disque 180 –
Ronda Maria da Penha – 9.8554-3125
Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra – 0800.283.3883
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Texto: Secom-JP
Edição: Andrea Alves
Fotografia: -
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