Vigilância Ambiental

Levantamento aponta baixo risco para infestação do Aedes aegypti em João Pessoa

26/04/2023 | 14:00 | 709

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de João Pessoa divulgou, nesta quarta-feira (26), o mais recente Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que aponta baixo risco de infestação na Capital. A pesquisa foi realizada pela Divisão de Vigilância Ambiental da SMS, no período de 3 até 14 de abril deste ano, e o resultado indica um Índice de Infestação Predial (IPP) de 0,8%. Ou seja, de cada 100 imóveis pesquisados no município, apenas 0,8 possui risco de reprodução do mosquito.

D R T . R J .15855 Ivomar Gomes Pereira.

Para o levantamento, os bairros de João Pessoa são divididos em 29 estratos (regiões). Desses, 21 estão em situação de baixo risco para reprodução do Aedes aegypti (IPP abaixo de 1%), oito estão em situação de médio risco (IPP de 1% até 3,9%) e nenhum apresenta risco elevado (IPP igual ou maior que 4%). O LIRAa é uma pesquisa amostral, que tem a metodologia definida pelo Ministério da Saúde. Ao todo, foram vistoriados 13.815 imóveis.

As oito regiões que foram consideradas de médio risco pelo LIRAa são compostas por 19 bairros. Desse total, três bairros – Costa e Silva, Distrito Industrial e Ernani Sátiro – apresentaram o maior índice para presença de focos do mosquito, com 3,4%, o que representa uma média de pouco mais de três casas por 100 pesquisadas.

Além desses três bairros, outros 16 apresentaram médio risco de infestação. São eles: Alto do Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Mumbaba, João Paulo II, Funcionários, Mangabeira, Varadouro, Jaguaribe, Ilha do Bispo, Treze de Maio, Padre Zé, Alto do Céu, Jardim Oceania, Manaíra e Tambaú.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Raquel Moraes, a SMS vai reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti. “As equipes já atuam rotineiramente em toda a cidade, eliminando os focos e também de forma educativa para a população, mas vamos intensificar o trabalho nas áreas em que apresentam médio risco para a infestação do mosquito”, afirmou.

Além de apontar as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, a pesquisa identifica também quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros do mosquito. Segundo o levantamento, os focos foram encontrados, em sua maioria, nos resíduos urbanos (lixo) e depósitos ao nível do solo.

Orientações – A diretora de Vigilância à Saúde ressalta que a população deve estar atenta aos cuidados que devem ser seguidos no dia a dia, como descartar o lixo corretamente e evitar deixar expostos objetos que sejam considerados como potenciais para permitir o acúmulo de água e, consequentemente, a proliferação do mosquito

“É importante realizar, com frequência, a limpeza dos reservatórios de água, limpar calhas, evitar deixar expostos objetos como garrafas e pneus para que não haja acúmulo de água e fazer retirada do lixo adequadamente. Caso verifique a presença de focos do mosquito em algum imóvel fechado, abandonado ou terreno baldio, deve denunciar à Vigilância Ambiental ou Ouvidoria da Saúde”, destacou.

Disque Dengue – A Prefeitura de João Pessoa disponibiliza para a população um canal para informações sobre a dengue e outras arboviroses. Por meio desse serviço, o cidadão pode denunciar locais que possam ter focos do Aedes aegypti ou ter acesso às informações sobre como evitar a proliferação do mosquito.

Para entrar em contato com o Disque Dengue, a população pode ligar para o número 3214-5718, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h; ou enviar mensagem via WhatsApp para o número 98654-6377, de segunda a sábado, das 8h às 19h. Também é possível fazer a denúncia à Ouvidoria da Saúde por meio do número 160.

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