Cuidado e assistência

Hospitais Municipais desenvolvem medidas voltadas à segurança do paciente

17/09/2021 | 17:02 | 1184

Com o objetivo de oferecer a melhor assistência à população de João Pessoa, os hospitais da Rede Municipal de Saúde desenvolvem medidas que reduzem riscos aos usuários, obedecendo ao Programa Nacional de Segurança do Paciente, do Ministério da Saúde. Para isso, as unidades hospitalares contam com os núcleos de Segurança do Paciente, que têm a finalidade de promover ações e adotar medidas para um atendimento atento às necessidades do paciente e sua segurança. Nesta sexta-feira (17), é comemorado o Dia Mundial da Segurança do Paciente.

As equipes multiprofissionais de cada um dos hospitais se reúnem periodicamente para discutir e analisar os protocolos adotados dentro do serviço. Por isso, as unidades oferecem a seus profissionais capacitações e atividades de educação relacionadas ao tema, dentro do perfil de cada hospital. “Isso garante aos usuários um espaço de acolhimento, que vai atender a sua necessidade de maneira segura e, acima de tudo, ofertando qualidade”, afirmou Karla Fernandes, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Santa Isabel.

Reestruturação de Hospitais Públicos – Dentro da política de Segurança do Paciente, o Hospital Santa Isabel (HMSI) e o Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma de Mangabeira) estão participando de um projeto de Reestruturação de Hospitais Públicos (RHP), vinculado ao Programa de Desenvolvimento Institucional do SUS, em parceria com hospitais filantrópicos de qualidade reconhecida.

Como parte do projeto, as duas unidades hospitalares têm passado por avaliações que viabilizarão um diagnóstico dos serviços para que seja traçado um plano de intervenção direcionado a oferecer uma assistência de qualidade e mais segura aos pacientes.

ICV – Referência como maternidade, o Instituto Cândida Vargas (ICV) instituiu o Núcleo de Segurança do Paciente no ano de 2013 e, desde então, realiza ações de implantação de protocolos básicos da segurança do paciente recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Junto a esses protocolos, foi instituída uma lista de verificação de parto seguro para garantir a segurança materna e neonatal, com práticas que ajudam a evitar as principais causas de morte materna, de mortes neonatais e de natimortos por causas de intraparto.

“Este ano, a unidade de neonatologia do ICV, também está desenvolvendo um projeto sobre o cuidado neonatal para neuroproteção. Este projeto estabelece estratégias voltadas para ações que reduzem danos desnecessários associados aos cuidados aos recém nascidos”, destacou Daisy Albuquerque, coordenadora do Núcleo de Segurança do ICV.

Comemorações – Nesta sexta-feira (17) é comemorado o Dia Mundial da Segurança do Paciente. Em alusão à data, o Hospital Santa Isabel organizou uma programação que contou com depoimento de usuários sobre a assistência segura dentro do serviço, sensibilização dos colaboradores acerca da identificação correta do paciente, entrega da placa e do prêmio à unidade ganhadora da campanha ‘Notificações salvam vidas’ e a entrega dos certificados da Ouvidoria da Saúde aos profissionais elogiados pelos usuários.

Nesta quinta (16) e sexta-feira (17), o Ortotrauma realizou palestras e dinâmicas junto aos profissionais da unidade. A ação foi organizada pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que apresentou as seis políticas que fazem parte da rotina dos profissionais.

Já o Hospital do Valentina promoveu uma dinâmica de ‘pit stop’ nos corredores do serviço para abordar o tema ‘Segurança do Paciente e Higienização das Mãos’, com o objetivo de proporcionar melhoria na qualidade da assistência aos usuários.

Programa Nacional –Programa Nacional de Segurança do Pacientepropõe um conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde – eventos ou circunstâncias que poderiam resultar ou que resultaram em dano desnecessário para o paciente. Por exemplo, queda de paciente da cama, aplicação errada de medicamento, ou falhas durante a cirurgia.

Esses problemas podem causar danos à saúde do paciente e devem ser comunicados à Anvisa. A Agência é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo recebimento das informações. Com isso, a Anvisa poderá propor ações visando a melhoria da qualidade dos estabelecimentos, de acordo com a Resolução RDC nº 36, de 25 de julho de 2013.

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