'Somos Capazes'
Funjope abre exposição ‘Cores, Esperança’ nesta sexta-feira, no Hotel Globo
10/10/2024 | 13:00 | 62
A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) abre, nesta sexta-feira (11), no Hotel Globo, a exposição ‘Cores, Esperança’, dentro do projeto ‘Somos Capazes’. Integram a mostra obras dos artistas Tati Oliveira, Gleydiandersson Macedo e Davi Lopes. A abertura será às 16h, o acesso do público é gratuito e a visitação acontece até a segunda-feira (21).
“Essa exposição tem um caráter muito especial para todos nós porque estamos conseguindo dar visibilidade a pessoas autistas, seja criança, jovens ou adultos que, por meio das artes e da cultura, vão caminhando para um processo de profissionalização. Dentro do projeto Somos Capazes, nós estamos dando condições para que as pessoas autistas ganhem o mercado de trabalho, ganhem visibilidade e mostrem as suas potencialidades e suas capacidades criativas”, declara o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
Tati Oliveira – Aos 27 anos, é artista plástica Naif e vai levar para a exposição alguns exemplares de sua produção. Desde muito cedo se apaixonou pela cultura popular brasileira e começou a pintar profissionalmente em 2021, durante a pandemia da Covid-19. Sua pintura reflete uma visão alegre, vibrante, pura e simples do mundo ao seu redor. A artista utiliza a arte como forma de narrar suas vivências e os movimentos culturais que lhe interessam. Sua primeira exposição foi em 2021, dentro do projeto Somos Capazes.
Davi Lopes – O talento do estudante Davi Lopes, 16 anos, foi descoberto quando ele tinha apenas três anos de idade. Ao manusear massinha de modelar na escola, a professora percebeu a destreza da criança que criava personagens. A mãe, Rosângela Ferreira Coutinho, conta que a massinha era o hiperfoco do filho e aquilo o tranquilizava. Aos poucos, ele passou a criar esculturas também de biscuit e pinta telas. “Fico muito feliz por essa oportunidade do meu filho mostrar que é capaz”, comenta.
Glaydiandersson Cândido – Aos 13 anos de idade, o estudante Gleydiandersson Cândido é expert em pintura realista, mas começou com desenhos feitos em grafite. A mãe, Cedilma Macêdo Silva Cândido, relata que o menino gosta dessa arte desde os seis anos e, aos sete, se aprimorou no realismo. “Estou muito contente com esse momento. Ele precisa mostrar o trabalho dele, tudo que sabe fazer”, afirma.
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Texto: Lucilene Meireles
Edição: Andrea Alves
Fotografia: Daniel Silva -
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