Melhor atendimento

Coordenadoria de Promoção LGBT realiza capacitação com profissionais do CAPS Cirandar

27/08/2021 | 19:00 | 826

A Coordenadoria de Promoção à Cidadania LGBT e Igualdade Racial de João Pessoa realizou, na tarde desta sexta-feira (27), uma oficina de capacitação com os profissionais do CAPS infantojuvenil Cirandar, localizado no bairro do Roger, acerca das peculiaridades da população LGBTQIA+.

Segundo Geraldo Filho, titular da pasta, uma parceria foi firmada com o CAPS para atender pessoas menores de 18 anos que procuram suporte na Coordenadoria. “É de extrema relevância realizar essa capacitação, para que possamos estabelecer o serviço de psicologia para todas as pessoas, independentemente da idade. O nosso objetivo é capacitar os profissionais do CAPS para receber a população LGBTQIA+ e de comunidades tradicionais, como pretos, indígenas e quilombolas”, explicou.

A capacitação foi realizada em parceria com o Projeto Resisto, do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Vale ressaltar que outras oficinas estão sendo realizadas em secretarias e órgãos da Prefeitura de João Pessoa. Recentemente, o Sistema Nacional de Emprego (Sine-JP) recebeu uma delas.

“Hoje, especificamente com a equipe do CAPS Cirandar, trabalhamos nesse primeiro momento as questões de gênero e sexualidade, visando capacitar esses profissionais para lidar com o cotidiano do serviço. Achamos de extrema relevância social esse momento com os profissionais. A equipe já solicitou um segundo momento para dar continuidade às orientações”, afirmou a coordenadora do Projeto Resisto, Iara Faleiros.

De acordo com diretora do CAPS Cirandar, Luanna Campos, a capacitação foi de extrema importância, já que a equipe multidisciplinar identificou que um índice relevante de adolescentes atendidos pela unidade faz parte da população LGBTQIA+.

“A oficina de hoje foi de suma importância para nossa equipe para que juntos possamos fortalecer esse vínculo e ajudar nossa população que necessita de auxílio e, muitas vezes, o preconceito nos bloqueia em certas situações”, avaliou Luanna.

Pular para o conteúdo