Visitas técnicas

Comunidade São Rafael é primeira do Complexo Beira Rio a passar por mapeamento das áreas de riscos

07/10/2021 | 11:45 | 3584

Pensando na segurança, na qualidade de vida das quase duas mil famílias que vivem nas oito comunidades do Complexo Beira Rio (CBR), a Prefeitura de João Pessoa iniciou nesta quarta-feira (6), na Comunidade São Rafael, a primeira de uma série de visitas técnicas com o objetivo de identificar áreas de risco. O mapeamento está sendo feito pelo Consórcio contratado para o estudo com acompanhamento direto da Unidade Executora (UEP) do Programa João Pessoa Sustentável e apoio da Defesa Civil.

Nesta quinta-feira (7), será a vez das comunidades Padre Hildon Bandeira, Cafofo Liberdade e Brasília de Palha receberem as equipes que iniciarão os trabalhos a partir das 14h. Até sexta-feira (8) todas passarão pela inspeção.  Por meio deste levantamento vai ser elaborado o Projeto de Infraestrutura e Requalificação Urbana do Complexo Beira Rio (CBR), com pavimentação, água, drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública e contenção de barreiras. O estudo vai apontar também o número de famílias que precisam ser removidas porque estão em situação de extrema vulnerabilidade.

Caio Mário, coordenador de Desenvolvimento Urbano do Programa João Pessoa Sustentável, afirma que “a ideia é visitar esses pontos mais críticos nas comunidades, até onde já foram mapeadas ocorrências de áreas de riscos, tanto de inundação como de deslizamentos, para junto com essa informação somar com as informações de estudos e relatórios que a empresa já teve acesso anteriormente. Ela vai juntar todo esse material para identificar as áreas de riscos nas comunidades. Esse mapeamento vai servir de base para o início do cadastro das situações de risco e vulnerabilidade, que vai ser realizado pela empresa do trabalho social”, concluiu.

Também participam das visitas representantes da Secretaria Municipal de Habitação (Semhab), do Consórcio responsável pela construção dos Habitacionais previstos no Programa e técnicos do Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC), responsáveis pelas ações sociais na região.

Passos seguintes-  O diagnóstico deve ficar pronto em quatro meses e o resultado vai ser apresentado e discutido com todas as comunidades. Depois de validado, a Prefeitura terá sinal verde para seguir com os projetos executivos. Quem precisar ser realocado, vai ter cinco opções de reassentamento, entre elas três habitacionais que vão ser construídos a partir de 2022, com 565 apartamentos, com desenhos diferentes para atender às necessidades de cada famílias.

Parque Linear- O diagnóstico servirá ainda como base para o desenvolvimento de Parque Linear às margens do rio Jaguaribe, com intuito de reestabelecer uma maior relação das comunidades com o espaço público e possibilitar uma qualidade de vida mais digna à população.

O Parque Linear vai se estender em uma área de 2,5 km² e terá a função de proteger as margens do rio Jaguaribe no entorno das comunidades e evitar novas ocupações irregulares. A iniciativa pretende criar uma grande área verde capaz de dar vazão à água do rio e, com isso, evitar alagamentos.

João Pessoa Sustentável- O Programa, orçado em U$ 200 milhões, está previsto para ser executado até 2024. São 60 ações voltadas para a redução das desigualdades, modernização dos instrumentos de planejamento urbano, da prestação de serviços e da administração pública e fiscal. Tudo para que João Pessoa cresça de forma planejada, otimizando o uso do solo e a competitividade da economia.

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