Casa da Pólvora
Circulador Cultural apresenta Mamma Jazz e RecWave em alusão ao Dia da Consciência Negra
17/11/2023 | 08:00 | 571
A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) realiza, neste domingo (19), mais uma edição do projeto Circulador Cultural. Desta vez, os nomes são as bandas Mamma Jazz e RecWave, que vão levar diversos estilos musicais para o público. O evento, que acontece na Casa da Pólvora, Centro Histórico da cidade, começa às 16h e é gratuito.
“Este mês, o Circulador Cultural tem um diferencial muito especial porque estamos comemorando o Dia Nacional da Consciência Negra, que é dia 20 de novembro. Desde 20 de outubro, temos feito atividades associadas ao movimento negro de João Pessoa”, ressalta o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
Ele enumera que essa programação começou com um belíssimo show do Escurinho, na Casa da Pólvora. Foi realizada uma exposição do artista plástico Nai Gomes, no Hotel Globo. Além disso, haverá uma atividade cultural intensa nesta sexta-feira com a Marcha da Negritude, com a Feira de Artistas Pretas e Pretos e com shows de artistas negros no Parque Solon de Lucena.
“A Casa da Pólvora vai ser o ápice desse momento com este show belíssimo comemorando os 20 anos do Mamma Jazz que atrai um público intenso para a Casa da Pólvora”, afirma.
Mamma Jazz – “Considero de extrema importância validar esta iniciativa, pois é um evento que registra oportunidade para todos os artistas que, de certa forma, restabelecem seus dotes no campo artístico que estavam esquecidos. Claro, é também um espaço que incentiva e valoriza nossa cultura”, observa o vocalista, guitarrista e violonista da banda Mamma Jazz, Guilherme Semmedo.
Mamma Jazz é um grupo musical paraibano com trajetória inusitada, no qual vários artistas tiveram oportunidades e espaço para aprender, conhecer e vivenciar um pouco da cultura afro/indígena na sua plenitude. O repertório desta edição ressignifica valores ancestrais com 12 músicas afro-brasileiras, latinas e andinas. A maioria delas de autoria de Semmedo como Didi Men e Nô Kana Disquecy, mas também vai ter canções de Dona Ivone Lara e Gilberto Gil.
Além de Guilherme Semmedo, a banda é composta por Di Góes no contrabaixo e percussão; Bruno na guitarra e violão; Enndy Semmedo no vocal, bateria e percussão; Larissa Santana no vocal e dança; Clara Potiguara na voz, violão e vocal; Novinho no timbau e percussão; Ainna Syndae Semmedo no vocal, dança e ganzá, e Bia fará uma participação especial.
“A expectativa para este domingo é grande. Espero que venha um bom público, jovens e os saudosistas do grupo Mamma Jazz, para abrilhantar nosso espaço de cultura e dançar muito no swing africano-latino e sambar. Nosso carinho e satisfação ao público jovem, adulto e aos simpatizantes da boa música, swingueira africana, latina-brasileira. Que venham relembrar, curtir, sambar, swingar neste domingo conosco. Vai ser legal”, convida.
RecWave – A banda RecWave fará a abertura do evento com um repertório que vai da MPB ao rock, do samba ao blues, passeando um pouco em cada gênero, valorizando ritmos de essência brasileira como ijexá, maracatu, samba e carimbó.
Estão na lista canções de compositores como Chico César, BaianaSystem, Gilberto Gil, Lenine, com seus sucessos Mama África, Lucro (Descomprimido), A Novidade, Jack Soul Brasileiro. Compositores locais também terão destaque, a exemplo de Totonho, Escurinho e Seu Pereira e Coletivo 401. As músicas autorais estão em processo criativo e também devem entrar na apresentação.
A banda é formada por Viton na voz e violão; Enndy Semmedo na percuteria; Bruno Souza na guitarra; Rhuan Pacheco no baixo, e Clara Paiva na produção.
“O Circulador Cultural é uma ótima iniciativa que incentiva a cultura da cidade e o trabalho de artistas locais, possibilitando que todos tenham acesso a isso, podendo conhecer novas bandas e sons com shows de muita qualidade. Estamos bem empolgados para esse show de domingo, principalmente por estarmos abrindo o show do Mamma Jazz. Esperamos que a RecWave agrade ao público e que todos possam curtir bastante nosso som durante o pôr do sol na Casa da Pólvora”, acrescenta Clara Paiva.
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Texto: Lucilene Meireles
Edição: Lilian Moraes
Fotografia: Daniel Silva -
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