Tardezinha Inclusiva

Cícero Lucena recebe homenagem e selo Amigo do Autista e T21

23/10/2022 | 17:30 | 838

O prefeito Cícero Lucena foi homenageado com o selo Amigo do Autista e T21 na tarde deste domingo (23). O reconhecimento aconteceu durante mais uma edição da Tardezinha Inclusiva, no Centro Cultural de Mangabeira. O título foi concedido pelos organizadores do evento e pela Associação Paraibana de Autismo (APA) em agradecimento ao apoio e parceria da gestão municipal.

“Fico feliz que em um domingo à tarde possamos estar aqui, promovendo um domingo de inclusão, lazer e animação para essas crianças. A gestão tem um olhar especial para o autismo, também com o projeto de cuidadores em sala de aula na Rede Municipal, e nossa intenção é sempre fazer mais e melhor”, afirmou Cícero Lucena.

A Tardezinha Inclusiva surgiu há um ano como parte do projeto Somos Capazes, de inclusão pela arte. “A Tardezinha Inclusiva acontece uma vez ao mês e é voltada para crianças com autismo ou síndrome de down, que podem curtir apresentações culturais, brinquedos, corte de cabelo, lanches e adoção de animais, entre outras atividades”, explicou o diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves.

Nick Fernandes é uma das idealizadoras e organizadoras do evento e destaca que a homenagem ao prefeito chega como reconhecimento pelo apoio essencial ao desenvolvimento do projeto.  “Diziam que crianças com autismo não gostavam de sair de casa, mas não existia nenhum projeto que as fizesse sair de casa. Eram invisíveis e com essa parceria com a Prefeitura pudemos tirar o projeto do papel e provar que não só o autista, mas qualquer pessoa com deficiência pode se divertir e se integrar, se houver acessibilidade”, ressaltou.

A presidente da Associação Paraibana de Autismo (APA), Hosana Carneiro, defende que o evento é a esperança de um mundo em que as pessoas começam a entender as necessidades de pessoas especiais. Ela é mãe de Eduardo, de 17 anos, que é autista, e diz que o evento traz a possibilidade da inclusão. “Representa muito para as famílias. Muitas delas estavam com depressão por causa da pandemia e quando começou foi muito bem visto pelas famílias, está sempre lotado, crianças que nunca saíam de casa agora ficam ansiosas, perguntando. É uma terapia pela socialização”, observou.

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