Saúde

‘Casa Mãe Bebê’ mantém trabalho de acolhimento e redobra os cuidados durante período de pandemia

14/11/2020 | 15:00 | 2067

Com o objetivo de acolher de forma humanizada as mães que estão acompanhando seus recém-nascidos internos na UTI Neonatal ou na Unidade de Cuidados Intermediário Neonatal (UCIN) do Instituto Cândida das Vargas (ICV), a Secretária Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza uma unidade para o acolhimento temporário das mães de bebês prematuras ou com alguma patologia: é a ‘Casa Mãe Bebê’.

Inaugurada em fevereiro de 2019, a Casa Mãe Bebê funciona no Instituto Cândida Vargas, no bairro de Jaguaribe. De janeiro a outubro deste ano, a unidade de acolhimento recebeu 105 mães, que em sua maioria são de municípios distantes da capital. As mães que recebem alta após o parto, e que por algum motivo precisam continuar acompanhando seus filhos na maternidade são acomodadas na casa e recebem toda assistência durante a sua estadia local.

“Como critério de acolhimento das mães na casa, elas precisam ter sido assistidas durante a gestação pelo Instituto Cândida Vargas”, explica a diretora Multiprofissional do ICV, Lisieux Pires.

A casa oferece 15 leitos acomodando em cada quarto no máximo 4 pessoas. Durante toda a permanência das mães na casa são oferecidas todas as refeições. “Aqui na casa elas recebem toda essa dinâmica de viver em um espaço que não seja dentro do hospital acompanhando seus filhos. O tempo de permanência vai até quando o recém-nascido possa acompanhar a sua mamãe para casa”, ressaltou a diretora Multiprofissional do ICV, Lisieux Pires.

Nesse momento de pandemia as mães que pretendem ficar na casa de acolhida estão passando por uma triagem rigorosa, sendo observado qualquer tipo de sintoma característico de covid-19. Os cuidados na casa durante esse período de pandemia estão sendo redobrados, obedecendo todas as regras da OMS. “Só é permitido a permanência na casa com o uso de máscaras, todos recebem a orientação quanto a lavagem das mãos e sobre manter o distanciamento social. Nossas visitas também foram suspensas”, comentou Lisieux Pires. 

A agricultora Francidalva dos Santos, natural da zona rural de Itapororoca permaneceu na casa durante 4 meses, enquanto acompanhava seu filho, que nasceu com cardiopatia.

“A casa era minha única opção de continuar perto do meu bebê. A oportunidade que a casa nos dá em acompanhar nossos filhos mais de perto nesse momento difícil, transmite a sensação de calma. Só tenho que agradecer aos profissionais e a iniciativa desse projeto”, conta Francidalva dos Santos.

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