Educação

Cartilha pedagógica sobre forró auxilia professores da Rede Municipal nas aulas sobre festejos juninos

29/06/2024 | 14:00 | 344

Durante todo este mês de junho as escolas da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa trabalharam a cultura do forró, musicalidade, quadrilhas juninas, cantores e compositores, sanfoneiros, entre outros aspectos, de uma forma mais aprofundada. Os professores de Artes puderam fazer uso da cartilha pedagógica ‘O que é o forró?’, que foi lançada no mês de maio. A publicação é uma iniciativa da Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), em parceria com a Fundação Cultural (Funjope).

Na Escola Municipal Ativa Integral (Emai) Professor João Medeiros, no bairro dos Novais, foram contextualizados os ritmos nordestinos, como o pé de serra, forró, baião, os artistas, culinária, abordando comidas típicas, as danças, as vestes e a variação linguística.

“Foi um trabalho bem executado. Nós distribuímos a cartilha para nossos professores de referência e os orientamos de como trabalhar dentro desse patrimônio cultural nordestino, fazendo toda essa variação que compõe essa nossa grande riqueza”, disse a coordenadora pedagógica, Maria do Carmo.

Também foi trabalhado com os alunos a origem da festa de São João, do forrobodó, até a compreensão que se tem nos dias atuais. Também foi trabalhado o contexto histórico da origem da sanfona, festa da colheita do milho e quadrilhas juninas.

Rômulo Dantas é professor de Artes dos anos iniciais da Emai Professor João Medeiros. Ele revelou que conseguiu trabalhar do pré-escolar ao 5º ano do Ensino Fundamental I de forma interdisciplinar onde na disciplina de Português, por exemplo, foi abordado o significado e a evolução da palavra forró.

“Essa cartilha foi de grande valia. Quando eu chegava nas salas de aula alguns professores de referência também estavam trabalhando essa questão histórica do forró e me pediam ajuda para falar mais da parte prática pelo fato de eu também ser músico. Vamos continuar trabalhando esta cartilha porque tem muitas coisas ainda para serem exploradas. O livro é bem completo neste sentido de trazer essa base cultural”, disse o professor.

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