Capsi Cirandar oferece atendimento para crianças e adolescentes vítimas de agressão
03/07/2020 | 11:30 | 1905
O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (Capsi) Cirandar segue oferecendo apoio a crianças e adolescentes que foram vítimas de algum tipo de agressão, inclusive durante o período de pandemia da Covid-19. A maioria dos casos tratados cotidianamente é referente à violência física, sexual ou psicológica e, no serviço, é oferecido atendimento profissional às vítimas. O serviço está disponível das 8h às 17h, de segunda à sexta, na Av. Gouvêia Nóbrega, no Roger.
O atendimento é realizado por demanda espontânea, ou seja, a pessoa (ou o responsável) pode procurar o local diretamente. Os atendimentos são organizados de forma a evitar aglomeração e a disseminação do Coronavírus. Para orientações, o público pode entrar em contato por meio do número 3214-6079.
De acordo com a diretora do Capsi Cirandar, Luanna Campos, no local, é realizada uma triagem com a equipe multiprofissional, em que a criança ou adolescente passa por avaliação psicológica, atendimento com assistente social e consulta com psiquiatra. Se for constatado que a vítima está desencadeando um transtorno mental, ela será assistida pela equipe semanalmente. Nos casos em que não há transtorno mental, ela será encaminhada para serviços ambulatoriais. A diretora ainda lembrou que os casos de abuso sexual são encaminhados para o Ministério Público Estadual.
“Estamos recebendo muitos casos de adolescentes com quadros depressivos por causa do isolamento social. No geral, antes da pandemia, as agressões são mais comuns na faixa etária de 13 até 17 anos e, em vários casos, a violência acontece dentro do ambiente familiar ou escolar. Após o isolamento social ser flexibilizado, achamos importante a volta do tratamento terapêutico, com grupos, obedecendo todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde”, frisou Luanna Campos.
Capsi Cirandar – É um serviço que integra a rede atenção psicossocial do município de João Pessoa. Atualmente, mais de 580 crianças e adolescentes na faixa etária de três a 17 anos são acompanhados pelo Centro, que recebe casos de transtorno mental severo ou persistente e uso abusivo de substâncias psicoativas.
No local são oferecidos atendimentos de psicologia, psiquiatria, serviço social, terapia ocupacional, enfermagem, oficinas terapêuticas com educador social, práticas integrativas e dispensação de psicotrópicos com atendimento clínico farmacêutico, além de oficinas terapêuticas também para os familiares.
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Texto: Carolina Queiroz
Edição: Katiana Ramos
Fotografia: Dayse Euzébio -
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