Saúde
Brigada Sanitária já abordou mais de 39 mil pessoas em 10 bairros da Capital
21/08/2020 | 16:52 | 361
Em seis semanas, a Brigada Sanitária da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) já visitou 22.261 residências e abordou 39.139 moradores em 10 bairros da Capital. Entre as pessoas abordadas, 1.635 foram identificadas com sintomas de síndromes gripais, o que representa 4,5% do total. Neste período, 197 moradores precisaram ser encaminhados para uma unidade de saúde da família (USF) e as equipes da Secretaria de Saúde (SMS) ainda identificaram 3.740 pessoas com comorbidades.
As atividades tiveram início no último dia 13 de julho e, até o momento, já foram visitados 10 bairros da cidade: Mangabeira, Paratibe, Valentina Figueiredo, Bairro das Indústrias, Miramar, Bessa, José Américo, Mandacaru, Grotão e Cristo Redentor. A ação está visitando as localidades com os números mais elevados de casos de coronavírus e com baixos índices de isolamento social.
Só nesta semana, as equipes visitaram 7.111 casas e abordaram 11.045 residentes, sendo que 499 apresentaram sintomas de síndromes e 27 deles precisaram de encaminhamento para uma USF. Além disso, 743 pessoas foram identificadas com alguma comorbidade.
As abordagens e visitas às residências acontecem de forma educativa para diagnóstico e tratamento de pessoas com sintomas de síndromes gripais, a exemplo da covid-19, e para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Brigada Sanitária conta com a participação de agentes de endemias da Vigilância Ambiental e Zoonoses, agentes comunitários de saúde e outros profissionais da Atenção Básica.
Os profissionais se dividem em duplas para visitar as casas e, durante cada visita, para monitoramento, avaliação e diagnóstico, são aplicados questionários a fim de identificar pessoas com sintomas gripais ou comorbidades, como hipertensão, diabetes, obesidade ou problemas cardíacos. As visitas seguem os protocolos do Ministério da Saúde para evitar a disseminação do coronavírus e, por isso, os agentes só entram nas casas se houver foco do mosquito Aedes aegypti no local.
As pessoas identificadas com alguma comorbidade passarão a ser monitoradas. As que apresentam sintomas gripais ou algum agravo, como dispneia (falta de ar), serão encaminhadas para a unidade de saúde da família (USF) de referência para consulta, prescrição de medicamentos, se necessário, e para fazer o teste do novo coronavírus.
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Texto: Thibério Rodrigues
Edição: Thadeu Rodrigues
Fotografia: Assessoria -
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