Saúde

Brigada Sanitária completa um mês e já abordou 28 mil moradores de oito bairros de João Pessoa

14/08/2020 | 17:06 | 476

Após um mês do início da Brigada Sanitária da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), as equipes da Secretaria de Saúde (SMS) já visitaram 15.150 residências e abordaram 28.094 moradores em oito bairros da Capital. Entre essas pessoas, 1.136 foram identificadas com sintomas de síndromes gripais, o que representa 4% do total. Neste período, 170 moradores precisaram ser encaminhados para uma unidade de saúde da família (USF) e as equipes ainda identificaram 2.997 pessoas com comorbidades. 

As atividades tiveram início no último dia 13 de julho e, até o momento, já foram visitadas várias áreas dos bairros de Mangabeira, Paratibe, Valentina Figueiredo, Bairro das Indústrias, Miramar, Bessa, José Américo e Mandacaru. A partir desta segunda-feira (17), as equipes ampliarão o monitoramento para o bairro do Grotão. A Brigada Sanitária está visitando as localidades com os números mais elevados de casos de coronavírus e com baixos índices de isolamento social.

De acordo com a diretora de Atenção à Saúde da SMS, Tânia Cunha, os moradores dos bairros visitados neste primeiro mês tiveram boa recepção aos profissionais, porém, ela chama a atenção daqueles que foram encaminhados a uma USF de referência. “É importante que retornem à unidade para que os profissionais da equipe possam acompanhar a saúde desse usuário”, destacou.

Só nesta sexta-feira (14), as equipes visitaram 405 casas e abordaram 915 residentes, sendo que 47 apresentaram sintomas de síndromes gripais, mas nenhum deles precisou de encaminhamento para uma USF. Além disso, 92 pessoas foram identificadas com alguma comorbidade.

As abordagens e visitas às residências acontecem de forma educativa para diagnóstico e tratamento de pessoas com sintomas de síndromes gripais, a exemplo da covid-19, e para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação conta com a participação de agentes de endemias da Vigilância Ambiental e Zoonoses, agentes comunitários de saúde e outros profissionais da Atenção Básica.

Os profissionais se dividem em duplas para visitar as casas e, durante cada visita, para monitoramento, avaliação e diagnóstico, são aplicados questionários a fim de identificar pessoas com sintomas gripais ou comorbidades, como hipertensão, diabetes, obesidade ou problemas cardíacos. As visitas seguem os protocolos do Ministério da Saúde para evitar a disseminação do coronavírus e, por isso, os agentes só entram nas casas se houver foco do mosquito Aedes aegypti no local.

As pessoas identificadas com alguma comorbidade passam a ser monitoradas. As que apresentam sintomas gripais ou algum agravo, como dispneia (falta de ar), são encaminhadas para a unidade de saúde da família (USF) de referência para consulta, prescrição de medicamentos, se necessário, e para fazer o teste do novo coronavírus.

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