Saturnino de Brito

Habitação conclui mudança de 400 famílias para residencial e vai construir avenida no Renascer

21/02/2020 | 15:24 | 2869

A Secretaria Municipal de Habitação (Semhab) concluiu a mudança das 400 famílias para o Novo Residencial Saturnino de Brito, inaugurado pelo prefeito Luciano Cartaxo, concedendo dignidade a 1.600 pessoas e extinguindo uma área de risco da cidade. As casas desocupadas foram demolidas e a Semhab se prepara para iniciar a nova fase do projeto da Rua Saturnino de Brito e Renascer, com a construção de uma nova avenida no Conjunto Renascer.

A segunda etapa do projeto também inclui a recuperação ambiental das áreas degradadas e a urbanização do muro de contenção, construído para segurar a barreira, com cerca de 500 metros de extensão, além da drenagem do Riacho do Pacote, que transbordava e invadia as casas.

A Secretária de Habitação, Socorro Gadelha, explicou que, no local onde vai ser construída a nova avenida, também será feita uma escadaria para facilitar o acesso dos moradores à Avenida Trincheiras, no Bairro de Jaguaribe.

Socorro Gadelha lembrou que o Projeto da Saturnino de Brito é resultado de uma parceria entre a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de João Pessoa, um projeto orçado em R$ 47 milhões, que resultou na construção de 25 blocos de apartamentos com 48 metros de área útil, beneficiando cerca de 1.600 pessoas. O residencial abriga famílias da comunidade Saturnino de Brito e também de outras áreas de risco, como a Vila Nassau, Comunidade XV de Novembro e o Conjunto Renascer.

Segundo o secretário-adjunto da Habitação, André Coelho, o projeto beneficiou indiretamente mais de três mil pessoas das comunidades que ficam em volta do Residencial. Ele explicou que, além da construção dos apartamentos, também foram realizadas obras de infraestrutura, como o saneamento básico, pavimentação de ruas e urbanização.

André Coelho contou que todo o processo de demolição aconteceu sem nenhum incidente, uma vez que tudo foi feito de forma planejada e discutida com as famílias. “As casas foram desocupadas, os moradores retiravam o material que queriam e somente depois as máquinas faziam a demolição”, afirmou o secretário-adjunto, que destaca a parceria com as demais secretarias que participaram do processo de demolição, fornecendo pessoal e máquinas para a realização do trabalho.

 

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